quarta-feira, 25 de julho de 2012

Bebê a caminho, vamos celebrar!

Oi gente, boa tarde! Dei uma sumida (outra vez), mas estou de volta. Hoje o tema será Chá de Bebê! Para começar, vou mostrar a vocês o último que organizei - para a pequena Alice, que deve chegar a qualquer momento. Como o nome sugere, o tema foi Alice no País das Maravilhas.

 O primeiro passo foi, justamente, escolher a temática da festa (e devo confessar que não foi fácil o tema escolhido, não tem muita opção nas lojas... tive que improvisar bastante e usar a criatividade). Depois, com a lista de convidados em mãos, definimos o que serviríamos de comida, qual a quantidade de bebida, o que seria a lembrancinha, o que usaríamos na decoração, etc. Para me ajudar, contei com a minha prima Thaís. Ela deu umas ideias e foi comigo comprar os acessórios na 25 de março. Lá compramos forminhas de doces, tecidinhos, pratinhos, copinhos, bolinhas de isopor, etc. Bem mais em conta!
Usando os elementos do filme, optei por usar amarelo, azul bebê e vermelho na decoração. O que foi muito peculiar e diferente, por se tratar de um chá de menina (comumente as cores são rosa, amarelo, etc). Também aderimos às cartas de baralho, principalmente de Copas (se não viu ou não se lembra do filme, assista haha). Veja como ficou a mesa:
Os enfeites de feltro eu encomendei da mãe de uma amiga – Tânia Dias. Ela é muito talentosa e caprichosa e fez super rápido. Ficou tudo lindo!

 
Fizemos também uma torre de cartas que colamos com cola quente (para não cair) e dentro dos espaços colocamos docinhos.
O bolo eu encomendei de uma prima minha, a Meire. Ela é muito boa também e fez este seguindo o modelo do convitinho, como vocês podem ver abaixo:

 
No fundo da mesa eu pendurei uns móbiles que tinha feito. Passei miçangas, fotos e bolinhas de isopor com tecido no fio de nylon e colei na parede. Ficou bem legal, porque usamos as fotos que o casal tirou no estúdio, mostrando a barriga da gestante. 

Servimos salgadinhos (coxinha, empada, etc) e mini sanduíches com patê. Para beber tinha refrigerante, cerveja e vinho quente. Doce eu escolhi brigadeiro, beijinho e bicho de pé apenas. Também preparei alguns “cake pops”, que são a última moda em eventos como este. É um docinho fácil, prático e delicioso, fez sucesso. Para quem quiser fazer, abaixo disponibilizo o link com a receita (fiz de nutella e de doce de leite – ambos uma delícia):
Os docinhos...
 
Preparamos também uma mesa de chás com um “samovar” que peguei emprestado também com a Meire (que fez o bolo). Nessa mesa disponibilizei o livro de assinaturas do bebê, que preparei com muito carinho. Nele colei fotos e papéis de scrapbook. Vejam só:

 O chá de bebê é um evento muito livre em determinados pontos. Por exemplo, existem mulheres que aceitam numa boa as brincadeiras, outras preferem não fazer. Umas preferem fazer lista de presente em lojas (como a Alô Bebê, por exemplo), outras optam por apenas pedir o que precisam. Umas pedem só fraldas (chá de fraldas), outras pedem vários itens. Nesse caso é preciso conversar com a mamãe e ver o que ela topa ou não.
No caso da Alice, a mamãe em questão é a esposa do meu primo, e o casal é muito próximo de mim. Ela aceitou participar das brincadeiras e deixou a nosso critério o pedido dos presentes. Por isso, pedimos vários itens. Abaixo, sugestões de brincadeiras e sugestões de pedidos para os convidados:

(clique para ampliar a imagem)
Outra coisa importante: Um evento como este não pode durar muitas horas. Geralmente é feito no fim da gravidez, e a mulher não pode ficar muito tempo em pé ou fazendo coisas que possam deixá-la cansada. Por isso é bom estipular um horário de início e término já no convite. Aproximadamente 4 horas de festa, é o suficiente. Os convidados precisam entender e respeitar essa condição. É claro que os donos da festa não vão expulsar as pessoas, mas é preciso que haja bom senso por parte delas.
Para finalizar o chá de bebê, as lembrancinhas. Hoje em dia tem muita variedade, muita opção e fica até difícil escolher. Uma das tendências do momento é o álcool em gel. Para isso, comprei, também na 25, uns potes grandes de álcool em gel e os potinhos de plástico pequenos. Enchi todos eles, e o legal era que tanto o álcool como o potinho eram azuis, da cor da decoração do chá. Feito isso imprimi numa folha adesiva os rótulos com a imagem que usamos no convite – da Alice, data, etc. Finalizei com um laço amarelo delicado em volta da tampa. Não ficou caro, não foi difícil fazer e ficou super fofo. É uma dica que eu dou :)

Bom, gente. Acho que é isso. Gostei muito de organizar este chá de bebê, e estou muito ansiosa pela chegada da Alice. Espero que tenham gostado e que tenha sido útil. Abaixo disponibilizo as imagens de outro chá que fiz no ano retrasado: do meu afilhado Arthur.
 


terça-feira, 19 de junho de 2012

Chuva não!

Em primeiro lugar peço desculpa àqueles que acompanham o blog pelo meu longo sumiço. O que aconteceu não foi, embora seja também uma verdade, falta de tempo ou algo do gênero, mas falta de criatividade mesmo. Falta de ideia para os posts.
Não que hoje eu vá falar sobre algo muito criativo, muito importante, mas é sobre um conceito que eu curto e que acho válido compartilhar com vocês. O tema de hoje é: galocha. Sim, isso mesmo, galocha. Aquelas botas de plástico que você usa quando está chovendo, quando vai lavar quintal, regar planta ou sei lá fazer o quê, haha.

A questão é que, de um tempo pra cá, essas peças entraram na moda e no cotidiano das pessoas, sobretudo das meninas. Aliás, pela reação dos meus amigos e conhecidos, acho que as galochas são tipo crocs ou calça saruel – ou amam ou odeiam, e os homens geralmente não gostam haha. Já perguntaram se eu ia lavar calha (?), trabalhar num açougue, dentre outras piadinhas. O que acontece é: tem que ter coragem pra usar e saber combinar com a roupa, né.
Minha galocha eu não comprei por moda, mas porque ia viajar num projeto solidário pro Vale do Ribeira e teria que caminhar por horas, na lama. Foi uma necessidade. E se era pra comprar uma, que fosse logo uma bem bonitinha pra poder usar depois. E é o que acontece: quando chove ou faz muito frio eu tiro a minha do armário. Comprei numa lojinha em Moema, depois de muito pesquisar na internet. Não lembro o nome, mas sei que tinham muitos modelos, desde infantil até adulto. São caras, mas não me arrependo. Além de terem sido super úteis na caminhada da trilha, fazem muito sucesso.
 
Escolhi uma estampa nada discreta: azul com uns desenhos de caveira, coração, etc. Por isso, não dá pra usar com uma roupa colorida, cheia de informação. Geralmente uso com legging preta ou azul marinho, uma blusa mais larga, nada de muita cor. Já quem opta por uma galocha de cor única tem mais liberdade, pode usar com vários tipos de roupa. Mas o ideal mesmo é com uma calça mais justa, fica mais bonito né gente?!
  Só sei que é ótimo, gente, recomendo. O pé fica quentinho e protegido de possíveis chuvas. Tem gente que acha feio mas na hora que chove todo mundo morre de inveja de mim, haha. Bom, não sei indicar lugares pra comprar, mas na internet tem muito site sobre isso, não deve ser difícil de achar.
Por hoje é só. Aguardem minhas novidades sobre chá de bebê. Estou organizando um e, em breve, coloco bastante coisa aqui. Beeeeijos!

quarta-feira, 28 de março de 2012

Vivendo sem glicose

Olá! Depois de um tempo afastada, voltei, e hoje quero abordar aqui um tema que, há algum tempo, faz parte da minha vida.
Em 2009, quando eu estava no 2° ano do Ensino Médio, comecei a apresentar alguns sintomas que me preocuparam e que chamaram a minha atenção e dos meus pais. Regularmente eu passava mal: tinha fraqueza, tontura, enjôo e sensação de desmaio. Pensávamos que era pressão baixa, então me acostumei a andar com pacotinhos de sal na bolsa para essas emergências, e meus familiares e amigos tomavam a mesma providência quando me viam naquele estado. Acontece que esse mal estar começou a ficar mais freqüente, e virou uma rotina. Todos os dias eu me sentia daquele jeito pelo menos uma vez, mas podia ser duas, três, quatro... Ia parar no ambulatório da escola e tinha que ir para casa.
Até que um dia, em uma viagem do colégio, me senti realmente muito mal, pior do que costumava ser. Um monitor teve que me ajudar a chegar até o ônibus, e me deram muito sal, amendoim, etc, para minha pressão subir. Fiquei muito pálida, e não melhorava nunca. Deve ter durado umas 3 horas. Quando chegamos a São Paulo, meus pais decidiram procurar um médico que pudesse checar o que acontecia comigo. Fui encaminhada ao endocrinologista que acompanha minha família. Foi então que ele suspeitou que eu pudesse estar com alguma alteração na glicose, e pediu o exame curva glicêmica. Tive que fazer dois até chegar ao resultado. Para quem não sabe, este exame é meio chatinho: a pessoa vai até o laboratório e, dependendo do tempo que o médico solicitou, fica colhendo sangue. No meu caso fiz de 2 horas primeiro, e depois de 4. Ou seja, a cada meia hora, num período de 4 horas, um enfermeiro colhia alguns tubos de sangue. No exame de 4 horas, a colheita é feita 9 vezes.
Quando o resultado saiu, percebi que tudo o que eu fazia até então estava errado. O médico detectou que eu sofria alterações nos níveis de glicose, e que deveria controlar a minha alimentação. O que acontecia é que, quando eu comia alguma coisa doce ou algum carboidrato, minha glicose subia e de repente tinha uma queda. Era no momento dessa queda que eu tinha aqueles sintomas: ficava pálida, tonta, fraca, etc. Ao invés de comer sal, eu precisava de açúcar! Funciona mais ou menos como uma diabetes.
Mas, para evitar esse tipo de situação, o médico me orientou a mudar meus hábitos alimentares. Então ele me disse que eu deveria reduzir e quase banir os doces e os carboidratos das minhas refeições. Também deveria optar por produtos integrais, que demoram mais tempo para serem digeridos no organismo. Disse ainda que eu deveria me alimentar de 3 em 3 horas. Foi terrível, mudei muita coisa no meu dia-a-dia, eliminei muitos alimentos do meu cardápio – desde pão e pizza até chocolates e outros doces. Eu, que era totalmente viciada em chocolate, me vi obrigada a cortar esse prazer, haha.
Comprei um monte de barrinha de cereais, pão integral, iogurte sem açúcar, aparelho de medir glicose, etc. Mas o doce me fez muita falta. Foi a partir daí que conheci uma forma de vida totalmente diferente. Não sou nem nunca fui uma diabética, mas minhas condições eram e ainda são semelhantes. Para suprir essa minha necessidade de doce, passei a procurar por produtos dietéticos – sem adição de açúcar. Nessa busca vi o quão difícil é não poder comer o que se quer, e ter que se sujeitar a alimentos que, na maioria das vezes, são ruins.
Sim, há uma grande dificuldade em encontrar no mercado um produto diet de qualidade. Tentei muitas marcas, muitos tipos, e vejo que a indústria alimentícia ainda está em falta com os diabéticos. Imagina então há 10, 20 anos. Devia ser complicadíssimo. As alternativas são poucas, muitas vezes é melhor ficar sem o doce do que comer um diet ruim. Os chocolates são enjoativos, não existe variedade de sabor, é sempre ao leite e branco, e olhe lá! Quando vou a alguma loja, dizem que “está em falta”. Por isso, nesse tempo que passei experimentando esses sabores, achei que fosse válido prestar um serviço de utilidade pública aqui no meu espaço de idéias, haha. Acho bacana compartilhar experiências e saber também o que os outros têm a dizer. Vou listar aqui os produtos e estabelecimentos que conheci e que eu realmente indico, e os que eu não aprovo.
1 – Kopenhagen
Quando se fala em chocolate, e chocolate bom, associamos à Kopenhagem. Eu simplesmente amo os chocolates tradicionais de lá, e pensava gostar de todos os produtos da rede. Até provar o diet. Tive a oportunidade de “apreciar” os dois únicos tipos que são vendidos: língua de gato e barrinha ao leite. Caríssimos, claro, e horríveis. Muito enjoativos, têm uma textura péssima e não dá vontade de comer. Não indico.
2 – Amor aos Pedaços
Também curto muito os doces de lá, apesar de achá-los caros. Decidi me aventurar nos dietéticos da marca por indicação de alguém, acho que da minha avó. Já provei: as gotinhas de chocolate – que são boas, mas para comer uns 2 pacotinhos (depois enjoa); a torta mousse de chocolate – que é gostosa, mas também enjoativa; a torta de cookie – que é meio enjoativa; o sorvete de mousse de chocolate – este sim é muito gostoso e não deixa a desejar; e um suflê que a moça até esquentou para mim e que parece um petit gateau – gostoso, comam com o sorvete de mousse. O problema da Amor aos Pedaços é a falta de produtos na loja. No site eles anunciam um monte de coisas da linha 0% de açúcar, mas se você chega lá e pede, eles têm muito pouco a oferecer. Já reclamei no SAC e eles disseram ter providenciado, mas quando fui lá não encontrei nada do mesmo jeito.
 3 – Ofner
Assim como a Kopenhagen, a Ofner normalmente apresenta produtos de ótima qualidade, e eu amo a marca. Mas, para falar bem a verdade, a linha diet não chama muito a atenção. Deles eu só comi o chocolate (ao leite, claro) e não achei nada de especial. É gostosinho, mas logo enjoa. Acho que vale a pena experimentar e tirar suas próprias conclusões, haha.
4 – Cacau Show
Aí sim tive uma grande surpresa. Não costumo comprar nas lojas da Cacau Show porque nunca curti muito os chocolates tradicionais. Até que me disseram que a linha diet era gostosa, e decidi provar. De verdade, adorei! Acredito que, de todas as marcas, seja a que eu mais consuma. Sempre compro as barrinhas e os bombons. Acho o máximo porque eles têm a barrinha ao leite, branca, e a de castanha. Sentia muita falta disso porque adoro castanha e quase nenhuma marca tem. As trufas são gostosinhas também, mas fico com a barrinha de castanha e com o bom-bom, também de castanha – é uma delícia!. Só não curto muito a barrinha branca. Nessa a Cacau Show ganhou pontos comigo: chocolates diet. Super recomendo!
5 – Tradicionais, de mercado (Nestlé, Garoto...)
Nunca botei muita fé nessas marcas tradicionais, porque se nem as mais “sofisticadas” dão conta de produzir dietéticos de qualidade, imagina a Garoto, por exemplo. De fato, o Alpino (Nestlé) não é tão gostoso, mas dá pra comer. Sinceramente, é melhor que o da Kopenhagem. Mas indico mesmo o Talento, da Garoto. É gostoso, não é tão enjoativo, barato (não como os tradicionais) e na medida certa. Eu gosto. Dessas marcas que ficam na sessão de Diets eu não gosto.
5 – Day by diet
Essa é uma marca que não vende em todo lugar. Encontro mais em lojas de congelados. Eu gosto. Não de tudo, claro, mas gosto. O pé de moleque é sensacional, vale a pena provar. Se entrar no site deles, indica o endereço da loja, mas dá pra encontrar em outros pontos de venda. O pudim de leite não gostei muito não, já da bomba de chocolate, eu gostei. O negócio é ir experimentando.
6 – Picolé
Pois é, esse é meu atual drama. Kibom, Nestlé, Garoto, Rochinha: ninguém está nem aí pra quem não pode comer doce, essa é a verdade. O máximo que você vai encontrar de picolé diet é o Molico de Frutas Vermelhas ou Frutas Amarelas. E quem não gosta de nenhuma dessas opções? Não come. Fica vendo os outros tomarem sorvete. Pra não dizer que não gosto sem antes provar, decidi comprar o de frutas vermelhas. Pra quem gosta deve até ser bom, mas achei bem azedo. Podiam fazer de coco, chocolate, etc, né?! Não, não tem. Se alguém souber se algum picolé diet gostoso, por favor, me avise. Sorvete de massa tem nessas sorveterias maiores. O da Ofner é gostoso, o da Amor aos Pedaços também, como já mencionei.
7 – Marca FRANKONIA
Esse chocolate, em minha opinião, é o melhor chocolate diet que existe. Até hoje não provei nenhum que fosse melhor. Minha mãe foi quem encontrou, em uma loja de produtos naturais perto da minha casa. A loja é ÓTIMA, e chama Stile di Vita. Gosto tanto que vou até passar o site, quem tiver condições de conhecer, eu super recomendo: http://www.stiledivita.com.br/.
Essa é uma marca alemã e essa barra que eu gosto é de avelã, mas existem outras opções. Vale muito a pena, mesmo sendo caro. Tem que apreciar e comer com moderação, haha. Indico muito, eu amo.
8 – Lindt
Aquele Lindt de embalagem azul, acho que de avelã, é meu chocolate favorito. Pena que não é diet, haha. Mas, pesquisando muito na internet, descobri que a marca tem também chocolate diet, e fiquei enlouquecida, haha. Um amigo da minha mãe viajou para os Estados Unidos e tratei logo de encomendar. Ele me trouxe 3 barras do Lindt ao leite diet. De fato, não é tão bom quanto o tradicional, mas é bem gostosinho. Suave, não enjoa tanto. Quem tiver a oportunidade, vale a pena experimentar. Mas ainda assim perde pro chocolate anterior (n° 7), rs.
9 – Café da Manhã
Algumas mudanças foram sendo feitas, e uma delas foi no café da manhã. Como preciso tomar leite, e costumava tomar com Nescau, depois que tive esse problema de glicose, adotei o achocolatado New Choco. É gostoso, rende bastante e vende no mercado comum. Nem dá pra notar a diferença. Junto, ao invés do açúcar, coloco adoçante. Suco também pode, porque o açúcar da fruta é diferente. Uma coisa que meu médico disse, é que quando se trata de vitamina de frutas, o correto é não usar muitos tipos de fruta, colocar só umas duas. Caso contrário, a vitamina fica muito doce e pode ser prejudicial. Eu odeio, mas pra quem toma... hahaha.
O pão, como já disse, é integral ou um light da Pulman que não tem açúcar. Tem que conferir no verso da embalagem a composição dos alimentos! Hoje também existe bolo de caixinha diet, da marca SOL. Não custa tentar...
Costumo evitar pizza, pão, batata, esfiha, etc, porque são alimentos com carboidrato, que depois vira açúcar no organismo.

Bom, acho que falei bastante sobre o tema, e espero ter ajudado aos que precisam viver sem glicose. O número de pessoas diabéticas no Brasil é altíssimo, e esse dado nem inclui pessoas que, como eu, não têm diabetes, mas que também não podem ingerir glicose.
Voltei ao meu médico há alguns meses e realizei novamente o exame curva glicêmica, que dessa vez não apontou nenhuma alteração significativa. Mas acho que é sempre bom manter os hábitos mais saudáveis. O médico disse que eu preciso ainda controlar a glicose, mas que posso comer um docinho ou outro. Eu evito porque não me faz bem, mas às vezes eu como, rs.
Não é fácil, e isso eu entendi na prática. Ser jovem e não poder nem comer um docinho, tomar um sorvete e ter uma rotina como os outros é complicado, mas aos poucos é possível estabelecer rotinas e limites. É algo que se aprende no trabalho diário de dizer “não” e evitar maiores problemas. Aos que são realmente diabéticos, novos produtos têm surgido e devemos esperar que a indústria avance nesse sentido. Enquanto isso, o jeito é buscar alternativas para viver, e viver bem, sem glicose.
Obrigada e tenham uma ótima semana!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

CHÁ-BAR!

    Hoje o assunto é casamento. Ou melhor, pré-casamento. Neste final de semana organizei um chá-bar para o meu primo e a namorada, que vão se casar agora, em 2012. Para me ajudar, a prima da noiva também foi escalada, e nos comunicamos muito por e-mail, já que não nos conhecíamos. Optamos por fazer algo mais simples, porém muito caprichado e bonitinho.    


    O primeiro passo foi conhecer as necessidades do casal e saber a quantidade de pessoas que eles queriam convidar. Para isso, o noivo e a noiva montaram uma lista e me entregaram. Com base nisso, organizaram também uma lista com o que precisam para a casa que vão montar, com os pedidos.
    
    O chá-bar normalmente é para homens e mulheres, diferente, por exemplo, de um chá de panela/cozinha, aonde só vão mulheres. Nesse caso do chá-bar, é usual pedir um item do lar para a mulher e uma bebida para o homem. Não fizemos isso, porque ficaria pesado ($) para os convidados e porque os noivos estão precisando de muita coisa para casa, haha.
 
    Os convites ficaram sob minha responsabilidade, e achei um modelo muito legal na internet. É uma colher de pau com o convitinho amarrado ao cabo, por um laço. Uma graça! Adorei e não pensei duas vezes: escolhi este. Vejam só a foto de como ficou. Deu trabalho, mas valeu a pena, ouvi muitos elogios. As colheres eu comprei na 25 de Março (65 unidades) e os convites imprimi em casa, no papel telado (pode ser canson, couché, um mais firme/duro).
 

    Dividimos as tarefas e eu fiquei responsável também pelos docinhos. Escolhi 5 tipos, minha mãe fez e eu providenciei as forminhas e enrolei. Fizemos brigadeiro tradicional, brigadeiro de Nutella, brigadeiro com rum (por ser um chá-bar), doce de coco (semelhante ao beijinho), e bicho-de-pé. Ficaram deliciosos, não vou negar! Minha mãe usou 6 latas de leite condensado para fazer a quantidade de doces que achei conveniente, tendo em vista que a lista tinha 120 convidados. As forminhas comprei também na 25 de Março, na cor vermelha, e seguindo o tema AMOR. Umas tinham coraçõezinhos estampados, outras eram em formato de coração, etc. Vejam só que graça:
 


  
    Na decoração da mesa usamos também vidros com balas, e eu comprei paçocas Amor, bom-bom Serenata de Amor e suspiros cor-de-rosa. Os vidros a Carol (prima da noiva) providenciou e eu peguei algumas bandejas emprestadas. Bandejas simples, de madeira, pintadas de branco. Sempre uso nos eventos que faço, fica uma graça. Também é possível encontrar em lojas de madeira, material para artesanato, ou na 25 de Março (onde estas foram compradas). O bolo era de maracujá e a mãe do noivo que fez. Vejam que lindo! Dois andares, com umas xícaras em cima: adorei!


      
    Para comer? Bom, para comer a Carol caprichou. Providenciou mini pães, salsichas cortadas com molho, e tudo o que era necessário para que cada um pudesse montar seu hot dog. Além disso, ela providenciou também mini sanduíches de frango, vários patês, batatinha e petiscos (salgadinho, etc). Tudo simples, mas muito bem feito e gostoso. Usamos como decoração dessas mesas garrafas de cerveja (chá-bar), com bexigas de coração. Pode colocar flor também, fica interessante. Os sanduíches ficaram em uma mesa e os petiscos em outra.
 
  
    O noivo não quis que fizéssemos brincadeiras no chá. Para não ficar muito desanimado, organizamos um bingo. A Carol comprou as cartelas tradicionais e umas “prendas” para os ganhadores. Para a rodada final, valendo cartela cheia, eu fiz algo mais diferente. Montei as cartelas contendo, ao invés de números, itens do lar. Então tinha Batedeira, Fogão, Geladeira, etc. Ficou bem legal também. De qualquer forma, aí vão algumas brincadeiras para fazer em chá-bar/panela/cozinha.
 
   
(Clique nas imagens para ampliá-las)
 
    Da lembrancinha cuidou a Carol também. Ela encomendou pães de mel e colocou cada um em um saquinho transparente com uma fitinha rosa. Ficou bem legal também. Queríamos colocar uma medalhinha de Santo Antônio, mas não deu certo. Para ficar mais divertido, pesquisei na internet “simpatias do amor”, e imprimi várias, que foram enroladas e amarradas com uma fitinha. Tinha ‘para o ronco do marido’, ‘para arrumar um casamento’, ‘para marido pinguço’, etc. As convidadas adoraram! Vejam só como ficaram as lembrancinhas e como eram as simpatias do amor:
 

  
    Na mesa onde colocamos as lembrancinhas, deixamos também um livro para os convidados deixarem um recado para os noivos. Na verdade, montamos um varal e cortamos vários corações vermelhos, onde deveriam ser escritos os recados. Depois de escrever, a pessoa deveria pendurar o coração no varal. Acabou não dando certo porque não instruímos os convidados, mas é uma boa dica. Veja como ficaria:
 
  
    Também montamos uma mesa de chá. Colocamos alguns petit fours doces e salgados, biscoitinhos, uma caixinha de chás e um “samovar” que peguei emprestado. Pode ser também uma garrafa térmica.
 
 
 
     Bom, acho que por hoje é só. Gostei muito de organizar um chá-bar, foi minha primeira vez. Fiz tudo com muito carinho e espero que todos os convidados tenham gostado, e que meus leitores do blog também. Quando forem organizar um evento assim, já têm algumas dicas ;)
Beijos!
As organizadoras do "evento" :)
 
 Os noivos :)